domingo, 30 de março de 2014

Escuridão.

Na escuridão sentimos frio,
Na escuridão sentimos solidão,
Na escuridão nada é belo,
Na escuridão mais nada sei...

Sentimento em vácuo, leva-me daqui o que sinto,
Mais nada quero ver, cheirar, sentir, saborear,
Mais nada me sirvo de tudo o que me rodeia,
Nada quero mais a não ser o vácuo no sentimento.

Cá dentro.

Cor escura,
Cor sombria,
Sinto a minha pele,
Fria.

Queria aqui uma chama, 
Chama essa de luz,
Deito-me na cama
Sentindo a minha cruz.

Escuridão, ai escuridão
Queria sentir o que vi
Para com compaixão
Viver o que não vivi.

"By me"

terça-feira, 25 de junho de 2013

Vida aprisionada.

A vida em si é uma oportunidade concebida a nós para cumprirmos algo que aceitamos fazer.

Quando a certa parte do percurso conhecemos um companheiro de equipa, os dois terão de trabalhar em conjunto para que o objectivo comum seja atingível.

De nada serve um arrastar o outro, de nada serve dizer ah e tal NÃO, de nada serve dizer que ".. ou é assim ou esquece..", de nada serve nada...

Quando isso acontece só um caminho haverá, a ruína, o insucesso, o fim!

Temos de viver, caminhar ao sabor das ideias em comum, chegar a um q.b. da questão, chegar ao equilíbrio, nunca... mas NUNCA poderá o prato pender mais para um lado, isso levará SEMPRE à ruína de algo, à ruína da equipa, ao insucesso da vida...

Assim, desta forma acabamos aprisionados na vida, sem objectivos próprios, acabamos por viver o dia-a-dia como se estivéssemos à espera da morte e com ainda TANTO para dar. Acabamos aprisionados na nossa própria vida, nas nossas ideias, em tudo, porque fomos sendo moldados porque amamos.

Quem ama não aprisiona o intelecto, quem ama acompanha na evolução do intelecto, quem ama cuida, quem ama não rouba a vida a ninguém, apenas.... completa.

A vida é demasiado valiosa para fazer-mos parte de ideologias inconcebidas, de ideologias aprisionadas do intelecto, a morte do intelecto, a morte da vida num ser vegetativo que vive o dia-a-dia, tal como disse.... à espera da morte. Ver a morte como escapatória radical do ser.

Não há forma de o fazer... não há forma de o conceber... não há forma de nada... apenas o companheirismo, apenas o preencher, apenas o gesto certo no momento certo, apenas o pensamento são do momento, apenas a partilha de sentimentos, ideias e objectivos...

Liberdade intelectual... não é vida aprisionada.

by me



segunda-feira, 22 de abril de 2013

Cansaço incompreensivo.

Segunda-feira, dia 22 de Abril de 2013, estamos a 3 dias do dia que segundo reza a história de Portugal, foi o dia da liberdade.

É uma boa altura para tirarmos algumas conclusões sobre a verdadeira liberdade que existe.

A maior liberdade que um ser Humano poderá algum dia ter é o RESPEITO, esse sentimento é muitas vezes a diferença entre o carácter entre as pessoas.

Em meia dúzia de dias debati-me sobre o respeito que anda na sociedade, a minha conclusão é que é quase ZERO. A maioria não respeita o seu próximo como exige que os respeite a eles.

Como poderemos nós exigir respeito quando faltamos em larga escala ao respeito, em que quando há uma desculpa de que não se pode fazer uma certa acção e em que tudo que se faz injustifica a desculpa dessa acção? O que fazer? 

A maneira mais fácil é... faltar ao respeito com a mesma moeda, contudo essa é a maneira mais fácil, a maneira que a maior fatia da sociedade tomará, essa forma evitará muitas dores e um dia esse respeito será tomado por aqueles que ainda ontem desrespeitavam.

Há valores sociais, mas acima desses valores sociais há os valores Humanos, os valores sociais tendem a ser colocados em prática onde há sociedade, os valores Humanos tendem onde há sociedade e civilização, duas coisas completamente diferentes e que se contemplam brutalmente.

Hoje foi mais um dia, mais um dia em que a falta de respeito imperou, somente uma coisa interessava, a parte deles em detrimento da minha parte, isso vai contra os valores, liberdade e principalmente RESPEITO.

É vergonhoso como se escondem atrás de uma palavra, servindo essa palavra para todas e mais algumas desculpas esfarrapadas, para não cumprirem as suas obrigações sociais, monetárias e laborais, essa privação leva a outras privações justificadas que quem está a jusante não as possa cumprir.

Mais grave ainda é quando se baseiam em informações por eles próprios criadas para justificar o injustificável, tudo para fugirem com o rabo à seringa, tudo é mais trabalhoso para a vitima que se torna a parte mais fraca, mas quando esse trabalho é recompensado tudo será pago, mas nunca desculpado.

Honestamente... ando cansadíssimo destes jogos da treta com que me deparo todos os dias, já nem durmo direito, acordo mais cansado do que quando me deito, mais vale não ir dormir, para quê? Para viver mais um dia neste DESRESPEITO generalizado que paira por toda a sociedade.

É em casa, é na rua, é no trabalho, resumidamente... é EM TODO O LADO.

Quero fazer mais uma coisa, depois disso posso ir em paz de espírito e feliz, por ter feito o impossível, em que o Mundo não mais será o mesmo, em todos os sentidos. Um parafuso numa máquina gigantesca faz a diferença, uma pessoa no Mundo idem.

Estou farto desta merda toda.*

RG


*desculpem alguma coisa.

segunda-feira, 4 de março de 2013

No caos do silêncio.

No caos do silêncio sinto-me sozinho, no caos do silêncio sinto-me destruído pelo sentimento de revolta, pelo sentimento de injustiça, pelo sentimento de vazio em quem me tornaram. 

No silêncio há o caos, um turbilhão de sentimentos e de revolta, a maior revolta é sentida no interior... gritar? Ajuda apenas a que sejamos ouvidos durante uns segundos, segundos esses que partem no momento seguinte que acabam e não mais recordados.

Então temos... o caos e o silêncio, em que sentem-se palpitações ritmadas ao som do vácuo sentido no olho da maior tempestade sentida, na maior explosão acreditada pela ciência.

Caos, não existe.

Silêncio, não existe.

Então o que estou para aqui a dizer? Apenas o silêncio importa... nada mais quero saber. Chamem-se irresponsável, bruto, não quero saber... neste momento morri intelectualmente, de nada mais sirvo a não ser vegetar no dia-a-dia...

By me

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Da sombra...

Da sombra vieste, nada quiseste da minha luz, apenas tentas ofuscar sempre que podias, de nada valeu a pena, pois a minha luz é mais forte do que qualquer um possa esperar...

Iluminando o meu caminho do bem, a minha luta constante e diária, bem-vindos serão as pessoas de bem, mal vindas serão as pessoas de mal, de nada serve fazer mal, com o tempo, as injustiças, os percalços, acabais por ir ao fundo do fundo.

Do bem vieste, para o bem irás, só no bem conseguimos o reconforto necessário e a energia para a luta sem fim, cá e lá, sempre a lutar a esperar que o mal desapareça e o bem prevaleça.

Da minha sombra nada terás, apenas luz.. LUZ que te ofusca o teu mal que transportas, bem ou a mal a tua sombra acabará e a minha luz permanecerá.

"By me"

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O que fazemos cá?

É uma pergunta que valor nenhum tem mas que a resposta é algo de... enfim... curiosa.

Andamos cá para aqui para ali, pensando que sabemos tomar decisões, atitudes correctas, mas nada mais somos o que queremos ser, o nosso subconsciente diz e o corpo faz. Andamos enganado neste percurso no meio da escuridão... ah, uma porta, está fechada? Normal.... há que descobrir a chave e abrir, isto se... nos interessar em abrir esta porta que nada sabemos o que está do outro lado.

Mas... quem disse que o caminho é feito de portas abertas e fechadas? Alguém há muitos anos atrás, mas quem lhe disse? Ninguém... apenas disse e colou.

O caminho é feito de... bem... ninguém sabe, só sabemos que é difícil percorre-lo, muito difícil, mas temos de caminhar no sentido da luz, pois na luz encontramos a tranquilidade, mas quando chegarmos à luz já vemos o Mundo de uma outra forma, de uma forma mais... intelectual, mais pura, mais... espirita... sim, porque acabamos de chegar a esta última etapa do jogo.

Jogo esse composto por desafios onde crescemos ao som dos gritos de pânico de todos, começamos a "panicar" por cá andar sozinhos, sim... sozinhos, temos a ideia que temos amigos, família, etc, mas no fundo é cada um por si, sim... claro... se assim não fosse dependeríamos de todos e nem sempre dependemos de toda a gente... dependemos de uma só coisa... NÓS.

Chegamos.. bem... que luz maravilhosa é esta? É o paraíso? Nada disso... é e tão só a sala de espera para a próxima etapa, aqui aguardamos para sofrer, sorrir, chorar, rir, ter calor, frio, falar, ajudar, ser ajudado e uma vez mais... sozinhos...


Just... by me. RGstratos

 

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Rain...

Rain is wet, have moisture and is magic...

She can propose to us good moments at home, moments of high comfort and good moments.

But... but she can kill, kill if she came at once, at the same time, down, causes big rivers and destruction to all, but... she can bring life, life to the soil where plants are and they need the rain, our water?

Water kills thirst and hunger...

Water in the sky is raind and rain on the soil is water, please... decides about this. This? This is just a question of names, up or down who cares, the important is that rain, in good quantity, can bring life to all...

Rain, is this, life or death?