A vida em si é uma oportunidade concebida a nós para cumprirmos algo que aceitamos fazer.
Quando a certa parte do percurso conhecemos um companheiro de equipa, os dois terão de trabalhar em conjunto para que o objectivo comum seja atingível.
De nada serve um arrastar o outro, de nada serve dizer ah e tal NÃO, de nada serve dizer que ".. ou é assim ou esquece..", de nada serve nada...
Quando isso acontece só um caminho haverá, a ruína, o insucesso, o fim!
Temos de viver, caminhar ao sabor das ideias em comum, chegar a um q.b. da questão, chegar ao equilíbrio, nunca... mas NUNCA poderá o prato pender mais para um lado, isso levará SEMPRE à ruína de algo, à ruína da equipa, ao insucesso da vida...
Assim, desta forma acabamos aprisionados na vida, sem objectivos próprios, acabamos por viver o dia-a-dia como se estivéssemos à espera da morte e com ainda TANTO para dar. Acabamos aprisionados na nossa própria vida, nas nossas ideias, em tudo, porque fomos sendo moldados porque amamos.
Quem ama não aprisiona o intelecto, quem ama acompanha na evolução do intelecto, quem ama cuida, quem ama não rouba a vida a ninguém, apenas.... completa.
A vida é demasiado valiosa para fazer-mos parte de ideologias inconcebidas, de ideologias aprisionadas do intelecto, a morte do intelecto, a morte da vida num ser vegetativo que vive o dia-a-dia, tal como disse.... à espera da morte. Ver a morte como escapatória radical do ser.
Não há forma de o fazer... não há forma de o conceber... não há forma de nada... apenas o companheirismo, apenas o preencher, apenas o gesto certo no momento certo, apenas o pensamento são do momento, apenas a partilha de sentimentos, ideias e objectivos...
Liberdade intelectual... não é vida aprisionada.