terça-feira, 25 de junho de 2013

Vida aprisionada.

A vida em si é uma oportunidade concebida a nós para cumprirmos algo que aceitamos fazer.

Quando a certa parte do percurso conhecemos um companheiro de equipa, os dois terão de trabalhar em conjunto para que o objectivo comum seja atingível.

De nada serve um arrastar o outro, de nada serve dizer ah e tal NÃO, de nada serve dizer que ".. ou é assim ou esquece..", de nada serve nada...

Quando isso acontece só um caminho haverá, a ruína, o insucesso, o fim!

Temos de viver, caminhar ao sabor das ideias em comum, chegar a um q.b. da questão, chegar ao equilíbrio, nunca... mas NUNCA poderá o prato pender mais para um lado, isso levará SEMPRE à ruína de algo, à ruína da equipa, ao insucesso da vida...

Assim, desta forma acabamos aprisionados na vida, sem objectivos próprios, acabamos por viver o dia-a-dia como se estivéssemos à espera da morte e com ainda TANTO para dar. Acabamos aprisionados na nossa própria vida, nas nossas ideias, em tudo, porque fomos sendo moldados porque amamos.

Quem ama não aprisiona o intelecto, quem ama acompanha na evolução do intelecto, quem ama cuida, quem ama não rouba a vida a ninguém, apenas.... completa.

A vida é demasiado valiosa para fazer-mos parte de ideologias inconcebidas, de ideologias aprisionadas do intelecto, a morte do intelecto, a morte da vida num ser vegetativo que vive o dia-a-dia, tal como disse.... à espera da morte. Ver a morte como escapatória radical do ser.

Não há forma de o fazer... não há forma de o conceber... não há forma de nada... apenas o companheirismo, apenas o preencher, apenas o gesto certo no momento certo, apenas o pensamento são do momento, apenas a partilha de sentimentos, ideias e objectivos...

Liberdade intelectual... não é vida aprisionada.

by me



segunda-feira, 22 de abril de 2013

Cansaço incompreensivo.

Segunda-feira, dia 22 de Abril de 2013, estamos a 3 dias do dia que segundo reza a história de Portugal, foi o dia da liberdade.

É uma boa altura para tirarmos algumas conclusões sobre a verdadeira liberdade que existe.

A maior liberdade que um ser Humano poderá algum dia ter é o RESPEITO, esse sentimento é muitas vezes a diferença entre o carácter entre as pessoas.

Em meia dúzia de dias debati-me sobre o respeito que anda na sociedade, a minha conclusão é que é quase ZERO. A maioria não respeita o seu próximo como exige que os respeite a eles.

Como poderemos nós exigir respeito quando faltamos em larga escala ao respeito, em que quando há uma desculpa de que não se pode fazer uma certa acção e em que tudo que se faz injustifica a desculpa dessa acção? O que fazer? 

A maneira mais fácil é... faltar ao respeito com a mesma moeda, contudo essa é a maneira mais fácil, a maneira que a maior fatia da sociedade tomará, essa forma evitará muitas dores e um dia esse respeito será tomado por aqueles que ainda ontem desrespeitavam.

Há valores sociais, mas acima desses valores sociais há os valores Humanos, os valores sociais tendem a ser colocados em prática onde há sociedade, os valores Humanos tendem onde há sociedade e civilização, duas coisas completamente diferentes e que se contemplam brutalmente.

Hoje foi mais um dia, mais um dia em que a falta de respeito imperou, somente uma coisa interessava, a parte deles em detrimento da minha parte, isso vai contra os valores, liberdade e principalmente RESPEITO.

É vergonhoso como se escondem atrás de uma palavra, servindo essa palavra para todas e mais algumas desculpas esfarrapadas, para não cumprirem as suas obrigações sociais, monetárias e laborais, essa privação leva a outras privações justificadas que quem está a jusante não as possa cumprir.

Mais grave ainda é quando se baseiam em informações por eles próprios criadas para justificar o injustificável, tudo para fugirem com o rabo à seringa, tudo é mais trabalhoso para a vitima que se torna a parte mais fraca, mas quando esse trabalho é recompensado tudo será pago, mas nunca desculpado.

Honestamente... ando cansadíssimo destes jogos da treta com que me deparo todos os dias, já nem durmo direito, acordo mais cansado do que quando me deito, mais vale não ir dormir, para quê? Para viver mais um dia neste DESRESPEITO generalizado que paira por toda a sociedade.

É em casa, é na rua, é no trabalho, resumidamente... é EM TODO O LADO.

Quero fazer mais uma coisa, depois disso posso ir em paz de espírito e feliz, por ter feito o impossível, em que o Mundo não mais será o mesmo, em todos os sentidos. Um parafuso numa máquina gigantesca faz a diferença, uma pessoa no Mundo idem.

Estou farto desta merda toda.*

RG


*desculpem alguma coisa.

segunda-feira, 4 de março de 2013

No caos do silêncio.

No caos do silêncio sinto-me sozinho, no caos do silêncio sinto-me destruído pelo sentimento de revolta, pelo sentimento de injustiça, pelo sentimento de vazio em quem me tornaram. 

No silêncio há o caos, um turbilhão de sentimentos e de revolta, a maior revolta é sentida no interior... gritar? Ajuda apenas a que sejamos ouvidos durante uns segundos, segundos esses que partem no momento seguinte que acabam e não mais recordados.

Então temos... o caos e o silêncio, em que sentem-se palpitações ritmadas ao som do vácuo sentido no olho da maior tempestade sentida, na maior explosão acreditada pela ciência.

Caos, não existe.

Silêncio, não existe.

Então o que estou para aqui a dizer? Apenas o silêncio importa... nada mais quero saber. Chamem-se irresponsável, bruto, não quero saber... neste momento morri intelectualmente, de nada mais sirvo a não ser vegetar no dia-a-dia...

By me